O agente penitenciário acusado de matar um torcedor do Palmeiras alega legítima defesa para justificar a morte de Dante Luiz, de 42 anos, que morreu ao ser baleado na Rua Palestra Itália, nos arredores do estádio do alviverde, na capital paulista.
No último sábado (12), logo após a final do Mundial de Clubes, José Ribeiro Apóstolo Junior sacou uma arma e atirou no meio de uma multidão. Segundo ele, um grupo de torcedores duvidou que ele fosse palmeirense e houve um princípio de tumulto, a suspeita é de que o grupo estava atrás de um ladrão de telefones celulares.
Após audiência de custódia, neste domingo (13), a Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do agente penitenciário.
Dante Luiz era integrante da torcida organizada Mancha Verde, morava em Caieiras, na Grande São Paulo, e era amigo de infância do ex-jogador Marcos Assunção.
Outro torcedor do Palmeiras morreu em uma briga em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no sábado (12).
O advogado Celso Wanzo, de 58 anos, levou um soco em uma discussão com o síndico do condomínio, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
O agressor Emerson Ricardo Fiamenghi, torcedor do Corinthians, pagou fiança de R$ 5 mil e foi solto.
A Secretaria da Administração Penitenciária esclarece que colabora com a investigação da Polícia Judiciária sobre o envolvimento de um Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária na morte de um torcedor do Palmeiras neste sábado (12). A Justiça determinou a manutenção da prisão do agente e foi determinada pela SAP a instauração de Apuração Preliminar, estando o agente sujeito às penalidades impostas pela legislação, sem prejuízo das consequências advindas do processo criminal.
O agente atuava na escolta de presos na Capital e Região Metropolitana e estava lotado na Penitenciária Feminina Sant' Ana.