O desembargador de Santa Catarina, investigado por manter uma mulher com deficiências auditivas por mais de 30 anos em condições análogas à escravidão, informou, neste domingo (11), que vai pedir à Justiça para reconhecer a filiação socioafetiva da funcionária.
O processo contra Jorge Luiz Borba foi aberto no último dia 6, quando a Polícia Federal deflagrou uma operação que apurava indícios de prática criminosa após relatos de trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes.
Em nota, Jorge Luiz Borba escreveu que pretende “regularizar a situação familiar, de fato há muito existente”. Com o pedido, a mulher deve ser adotada pela família e ter os direitos de herança garantidos.
O documento também foi assinado pela esposa do desembargador, também investigada, e os quatro filhos do casal.