O Senado vota, nesta terça (10), às 11 horas, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. A medida foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (08) após os ataques criminosos contra os Três Poderes, em Brasília.
Apesar da decisão do petista entrar em vigor no momento da assinatura, ela precisa ser ratificada pelo Congresso.
A Câmara dos Deputados aprovou a medida na noite de segunda (9). A sessão foi simbólica, já que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP), construiu um acordo prévio com os líderes partidários. Apenas o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Novo liberaram os filiados para votar de acordo com suas preferências.
Ainda que o Congresso esteja com danos decorrentes dos vandalismos feitos por criminosos, muitos deputados estiveram presencialmente no Plenário.
A convocação extraordinária para o funcionamento do Congresso foi feita pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Os parlamentares estavam afastados do trabalho por conta do recesso. Os congressistas, entretanto, não podem realizar alterações ou emendas no texto, apenas votar a favor ou contra.
Se aprovada, a intervenção estará em vigor no DF até o dia 31 de janeiro. O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Capelli, foi nomeado interventor. O documento afirma que: “o objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado no Distrito Federal, marcada por atos de violência e invasão de prédios públicos”.