O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, analisa o resultado da sabatina realizada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal a Flávio Dino e Paulo Gonet, nesta quarta-feira (13), para as vagas de ministro do Supremo Tribunal Federal e Procurador Geral da República.
Dino foi aprovado com 47 votos favoráveis e 31 contrários no plenário do Senado, enquanto que na CCJ o placar terminou em 17 pró-nomeação e 10 contra. Gonet teve números mais tranquilos: com placares de 65 x11 e 23x4, nas respectivas votações.
Para Reinaldo, o ainda ministro da Justiça sofreu uma rejeição maior por ter sido "a face mais visível do governo em defesa do estado de direito, no âmbito do executivo". Segundo o jornalista, "Dino foi chamado para guerra pelos bolsonaristas", porque os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro "criaram a história que o governo teria facilitado os atos criminosos de 8 de Janeiro".
O âncora avalia a aprovação do futuro ministro do Supremo como boa, "considerando o contexto e dada a guerra santa que o bolsonarismo decidiu fazer", além de representar uma vitória para o governo Lula.