O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, volta a criticar a Lava-Jato e as principais figuras que representam a operação na política brasileira: o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol.
Reinaldo lembra que sempre discordou da postura dos dois: "ambos se comportavam como celebridades e parecia haver intenções políticas" por trás da ação que investigava Lula, afirma. Quando a sentença do petista foi divulgada, sem prova de crimes na opinião do âncora, "fica claro que ocorreu um proselitismo contra o ex-presidente".
O jornalista acredita que até o momento "existem viúvas da Lava-Jato na imprensa", mas entende que, se restavam dúvidas de que a investigação e a condenação de Lula tinham um objetivo político e eram parte de uma operação política, estas incertezas acabaram.
Deltan Dallagnol publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta segunda-feira (11), pedindo que os senadores votem contra a indicação de Flávio Dino a uma vaga no Supremo Tribunal Federal e filmem seus votos, ato que é ilegal. O ex-procurador diz que o atual ministro da Justiça não pode assumir uma cadeira no STF, pois é comunista.
Para Reinaldo, esta é uma campanha que prega a ideia que Dino vai prejudicar a direita e que, cada vez mais, evidencia que toda a Lava-Jato foi uma "tramoia ideológica".