O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, concorda com o envio do inquérito da Polícia Federal que apura a compra de kits de robótica ao Supremo Tribunal Federal.
Para ele, o que interessa nesse caso é o papel do presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem foro especial. Portanto, “não adianta investigar na primeira instância, porque se o nome de Lira compromete a investigação, pode ser anulada”.
A PF encontrou o nome “Arthur” em uma lista de pagamentos apreendida durante a investigação de supostas fraudes em compras de kit de robótica para escolas de Alagoas.
Os documentos foram recolhidos em uma operação de busca e apreensão em endereços ligados a Luciano Cavalcante, ex-assessor de Arthur Lira, no dia 1° de junho.
Além disso, a PF descobriu que a fornecedora dos kits chegou a cobrar de uma prefeitura de R$ 14.000,00 por cada um, sendo que a compra foi realizada em São Paulo, por R$ 2.700,00.
Por fim, Reinaldo Azevedo conta que a filha de Luciano Cavalcante é sócia do filho de Arthur Lira em uma empresa de intermediação de publicidade, e entre os clientes está o governo federal.