O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que, depois da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o adjetivo “histórico”, que vinha sendo banalizado, merece ser utilizado.
Segundo ele, a atual “desordem tributária” vem da época da ditadura militar. Tentaram a criação do IVA na Constituinte de 1988, mas não conseguiram. Depois, outras tentativas foram feitas e todas deram com os “burros n’água”.
Reinaldo Azevedo destaca o que chamou de “placar formidável”, de 382 votos a favor e 118 contrários na primeira votação e de 375 a 113 na segunda. Ele lembra que que eram necessários “apenas” 308.
Para o âncora do O É da Coisa, trata-se de “mais uma vitória espetacular do governo Lula”. De acordo com ele, o primeiro triunfo foi a questão do arcabouço fiscal, que precisa passar novamente pela Câmara e, provavelmente, será votado em agosto.
Por fim, Reinaldo elogia o desempenho do presidente da Câmara, Arthur Lira. “Gostem ou não, o fato é que sua atuação foi fundamental para aprovação do texto e ele trabalhou muito por isso, conquistando votos do União Brasil, do Republicanos e do PP”, conclui.