O âncora do programa O É da Coisa afirma que não confunde política com religião e, portanto, não considera que o discurso político seja o “território da luta do bem contra o mal como essencialidades”.

Para Reinaldo Azevedo, a política é um espaço em que a prática da democracia se confronta com uma visão ditatorial e golpista. E nesse caso, a democracia é o lado do bem, enquanto a ditadura golpista é um mal aplicado.

Hoje, o jornalista vê um Brasil em que está Lula como presidente eleito e que chama André Lara Resende e Pérsio Arida para integrar o governo de transição. Os nomes escolhidos para as várias áreas são de pessoas de primeiro escalão e comprometidas com a causa pública.

Do outro lado, na visão do âncora, está Jair Bolsonaro endossando, pelo silêncio e pelo estímulo, as manifestações golpistas, por exemplo, aqueles que estão às portas dos quartéis pregando um golpe de estado. Ainda tem o vice-presidente, Hamilton Mourão, chamando de patriota os que pedem intervenção militar.

Por fim, Reinaldo Azevedo declara que é preciso defender um bem muito concreto, a democracia. E é preciso esconjurar um mal muito concreto, o golpismo e a truculência.