O gabinete de transição do novo governo pretende divulgar nesta quarta-feira (09) e ao longo dos próximos dias os nomes que ainda faltam para completar a equipe. Ao todo, são 50 cargos comissionados à disposição de Lula e Alckmin.
Na terça-feira (08), o vice-presidente eleito e coordenador da transição assinou oficialmente a instalação do gabinete responsável por planejar o novo governo, além de nomear os primeiros indicados para atuar nos 31 grupos técnicos que vão auxiliar no planejamento das ações do terceiro mandato de Lula.
Aloizio Mercadante, que atuou como coordenador do plano de governo do PT, será o coordenador dos Grupos Técnicos, enquanto o ex-deputado Floriano Pesaro, homem de confiança de Geraldo Alckmin, será o coordenador-executivo da área jurídica. A presidente petista e deputada federal, Gleisi Hoffmann, será a coordenadora da articulação política.
Geraldo Alckmin negou que as visões conflitantes na área atrapalhem e disse que os nomes vão somar ideias a transição. O vice-presidente eleito ainda confirmou que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega vai participar do planejamento do novo governo, mas a área em que vai atuar ainda não foi informada.
A senadora Simone Tebet, do MDB do Mato Grosso do Sul, ficará na área de Desenvolvimento Social. Também farão parte do grupo as ex-ministras Márcia Lopes e Tereza Campello, além do deputado mineiro André Quintão.
O deputado federal eleito por São Paulo e ex-coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, anunciou no Twitter que vai ajudar na área de Habitação. Enquanto o ex-ministro da Educação Fernando Haddad vai atuar para uma transição do MEC.
Todos devem trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. O local é sede do gabinete de transição e tem espaço exclusivo montado para Alckmin e Lula despacharem.
As áreas de trabalho são: Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Assistência Social; Centro de Governo; Cidades; Ciência, Tecnologia e Inovação; Comunicações; Cultura; Defesa; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Regional; Direitos Humanos; Economia; Educação; Esporte; Igualdade Racial; Indústria, Comércio e Serviços; Infraestrutura; Inteligência Estratégica; Justiça e Segurança Pública; Meio Ambiente; Minas e Energia; Mulheres; Pesca; Planejamento, Orçamento e Gestão; Povos Originários; Previdência Social; Relações Exteriores; Saúde; Trabalho; Transparência, Integridade e Controle; e Turismo.
A separação em áreas temáticas não tem relação com um possível desenho da Esplanada dos Ministérios e os nomes já indicados não necessariamente farão parte do novo governo, segundo destacou o vice-presidente eleito.