O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, inicia o comentário desta terça-feira (22) dizendo que nem sempre os caminhos da defesa são fáceis. No caso de Jair Bolsonaro (PL), o jornalista entende que o advogado do ex-presidente irá tentar reduzir os danos na história das joias.
Reinaldo Azevedo fala sobre a decisão do Tribunal de Contas da União, votada em 2016, determinando que todos os documentos e presentes recebidos pelos presidentes da República devem ser incorporados ao patrimônio da União.
O TCU indica, no documento, que deveriam permanecer “como bens públicos, sob a guarda da Presidência, todos os demais presentes, incluídas as obras de arte e objetos tridimensionais”.
Além disso, o acorde trata das “excepcionais ocasiões em que os documentos bibliográficos e museológicos, recebidos pelo presidente da República, no exercício dessa função devem ser de sua propriedade”.
Reinaldo acredita que o advogado Paulo Amador da Cunha Bueno irá tentar provar que Jair Bolsonaro não praticou peculato, ou seja, não se apropriou de qualquer bem público.
Reinaldo Azevedo explica, nesse caso, que se os relógios e joias eram de Bolsonaro, ele deveria ter pagado o imposto quando esses artigos entraram no Brasil “ou há o crime de descaminho”.