O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta o episódio mais recente envolvendo o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Nesta quinta-feira (09), vieram a público mensagens extraídas pela Polícia Federal do celular do político, acusado de omissão nos atos criminosos do dia 8 de janeiro.
No dia 7, um dia antes dos ataques, o então governador recebeu mensagem de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, preocupado com as notícias de mobilização e invasão ao Congresso. Ibaneis o tranquilizou, afirmando que as forças já estavam mobilizadas e que não haveria problemas.
Mais tarde, Flávio Dino, ministro da Justiça, questionou o governador sobre os bloqueios e encaminhou um ofício para solicitar ao governo do DF que bloqueasse a circulação de ônibus devido às ameaças bolsonaristas.
Flávio Dino só recebeu uma resposta do governador no dia seguinte, horas antes dos atos criminosos: “Situação tranquila, no momento”.
A conversa mais “absurda”, segundo Reinaldo Azevedo, é de Ibaneis Rocha com Rosa Weber. A presidente avisa, às 16h, que os manifestantes entraram no Congresso. E ele respondeu: “Coloquei todas as forças de segurança na rua”, depois compartilhou o telefone do secretário de Segurança em exercício.
Para o âncora do O É da Coisa, Ibaneis Rocha “não pode voltar”, e ainda que volte, “não pode escapar da condenação”.