Pré-candidatos à Presidência da República discursam em manifestações com baixa adesão contra o presidente Jair Bolsonaro.
Com um público menor do que o esperado, a maior parte das capitais brasileiras registrou atos de oposição ao atual governo.
Os eventos foram organizados pelo Movimento Brasil Livre, o MBL.
Na Avenida Paulista, em São Paulo, cerca de 6 mil pessoas compareceram, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
O governador João Doria destacou que o impeachment não precisa ser o foco das manifestações.
O político do PSDB entende que o importante é fazer frente a Bolsonaro.
O ex-governador do Ceará Ciro Gomes, do PDT, também esteve na Paulista.
Ele criticou a atuação do governo Bolsonaro no combate à pandemia.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que comandou a pasta por pouco mais de um ano no governo de Jair Bolsonaro, também criticou a atuação do presidente na pandemia.
Ele disse que Bolsonaro tentou retomar a economia a qualquer custo e lembrou da pressão pelo uso da cloroquina para combater a Covid-19.
Outros políticos também estiveram na Avenida Paulista.
Foi o caso do senador Alessandro Vieira, do Cidadania, da senadora Simone Tebet, do MDB, além do ex-presidente do Novo João Amoedo.
Os deputados federais Kim Kataguiri, Joice Hasselmann, Tabata Amaral, Orlanda Silva e Marcelo Ramos também compareceram.
No lado bolsonarista, ministros do governo federal ironizaram as manifestações.
Fábio Faria, das Comunicações, disse que "pela primeira vez, o palanque estava mais cheio do que a rua. Fato histórico".
Marcelo Queiroga, da Saúde, retweetou o comentário.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse "CHORA ESQUERDA" e afirmou que estava rindo do baixo público presente.
Já Gilson Machado, do Turismo, postou imagens comparado os atos pró e contra o governo Bolsonaro.