Polícia aciona peritos para analisar mina que pode colapsar em Maceió (AL)

Cerca de 22 pessoas tiveram que deixar as casas desde quarta-feira (29)

Rádio BandNews FM

Polícia Federal aciona peritos criminais federais para realização de análise
Foto: Divulgação

A Polícia Federal aciona peritos criminais federais para a realização de uma análise adicional da situação da mina que pode colapsar a qualquer momento na Lagoa Mundaú, na cidade de Maceió, em Alagoas.

A informação foi dada nesta quinta-feira (30) pela instituição.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, se reuniu com membros do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e da Defesa Civil Estadual para avaliar quais medidas devem ser adotadas para amenizar o problema.

Ele afirma que a Braskem tem que ser responsabilizada pelos danos que a mina administrada pela empresa causou à população de cinco bairros de Maceió.

Cerca de 22 pessoas tiveram que deixar as casas desde quarta-feira (29), depois que a Defesa Civil apontou que a estrutura pode sofrer um colapso a qualquer momento.

No encontro, também estiveram presentes o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, além de técnicos da Defesa Civil Nacional, do Ministério de Minas e Energia e do Serviço Geológico Brasileiro.

No próximo dia cinco, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, deve se encontrar com o vice-presidente Geraldo Alckmin para discutir o assunto.

Por meio das redes sociais, Alckmin afirmou que o governo federal está atento e de prontidão para as ações que forem necessárias.

Além dos moradores que deixaram as casas, na quarta-feira (29), pacientes do Hospital Sanatório, que fica no bairro de Pinheiro, foram transferidos para outras unidades.

Segundo Renan Filho, todas as pessoas foram retiradas das áreas de risco.

A mina, desativada em 2018, explorava sal gema, uma substância empregada principalmente na indústria química, usada na fabricação de cloro, soda cáustica e bicarbonato de sódio, por exemplo. 

O funcionamento da estrutura causou o afundamento do solo.

Por isso, ela está passando por um processo de aterramento com areia. 

Por nota, a Braskem afirmou que segue acompanhando de forma ininterrupta os dados de monitoramento, que são compartilhados em tempo real com a Defesa Civil Municipal.

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