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PF pede depoimento de Bolsonaro e quebra de sigilos em operação sobre joias

Investigação apura movimentações bancárias de venda ilegal de objetos de Estado por militares ligados ao ex-presidente

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Agência Brasil

A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira (11) a quebra de sigilo fiscal e bancário, além da autorização para tomar o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, na investigação sobre o suposto esquema de venda de joias e presentes de Estado. A decisão cabe ao Supremo Tribunal Federal.

O pedido foi feito depois da operação de busca e apreensão em endereços do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e na casa do pai dele, o general da reserva Mauro Lourena Cid. O objetivo é descobrir se o dinheiro das joias foi enviado ao ex-presidente.

Também foram alvos da operação Osmar Crivelatti, outro ex-ajudante de ordens, e Frederick Wassef, advogado da família do ex-presidente, que teriam negociado a recompra de um Rolex.

Em nota, a defesa do ex-presidente informou que, em março, Jair Bolsonaro enviou uma petição ao TCU - de forma voluntária - solicitando o "depósito dos itens naquela Corte" até final decisão sobre o que seria feito com os objetos.

No mesmo comunicado divulgado à imprensa, a defesa reiterou que Bolsonaro "jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos", e que colocou à disposição do Poder Judiciário a movimentação bancária do ex-presidente.

Já o Exército Brasileiro diz que não compactua com "eventuais desvios de conduta" de qualquer integrante das Forças Armadas, que acompanha as diligências da Justiça e que está colaborando com as investigações em curso. Mas ponderou que não se manifesta sobre assuntos de outros órgãos por "respeito" às demais instituições da República.

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