A Polícia Federal deve receber nesta sexta-feira (21), imagens que vão esclarecer a agressão, ameaça, injúria e difamação denunciadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

As gravações do Aeroporto Internacional de Roma, no dia 14 de julho, são consideradas fundamentais para as investigações. Na ocasião, Moraes teria sido agredido por brasileiros.

A família, formada por quatro integrantes: o casal Roberto e Andréa Montovani, o filho Giovani Montovani e o genro Alex Zanatta, são os acusados de agressão.

Por um lado, o ministro alega ter sido chamado de “bandido, comunista e vendido” por Andréa, e que o filho dele teria levado um tapa de Roberto.

Após o conflito, a família seguiu para o Brasil, no entanto, quando pousaram em Guarulhos, foram abordados pela PF. O casal prestou depoimento na última terça-feira (18), em Piracicaba, no interior de São Paulo.

De acordo com eles, o filho do ministro teria ofendido Andrea, provocando a reação de Roberto, que o afastou com o braço.

Em entrevista ao BandNews TV, o advogado da família Mantovani, Ralph Tórtima, afirmou que Roberto teria agido em forma de defesa.

Ainda segundo a defesa, o casal teria encaminhado um vídeo que mostraria o momento final da discussão no aeroporto. A Polícia Federal, no entanto, acredita que o vídeo tenha sido editado.

Até o momento, as imagens condizem com o que foi relatado por Alexandre de Moraes.