A Polícia Federal começa a analisar nesta semana os dados enviados pela plataforma Telegram sobre usuários e grupos neonazistas que planejavam atos violentos em escolas.
O aplicativo foi intimado a disponibilizar as informações após o ataque em uma instituição de educação em Aracruz, no Espírito Santo, em dezembro, que deixou quatro pessoas mortas e 12 feridas.
A medida foi tomada na sexta-feira (21) e é uma resposta a uma determinação da Justiça de compartilhamento das mensagens sob pena de suspensão da plataforma e multa diária de 100 mil reais.
Nas últimas semanas, o Ministério da Justiça tem cobrado mais ação das redes sociais para coibir criminosos.
Na última quinta-feira (20), a pasta anunciou a abertura de um processo administrativo contra a plataforma.
De acordo com Dino, a decisão foi tomada depois da rede desrespeitar o prazo dado para que redes sociais apresentassem os mecanismos adotados para identificar e moderar a divulgação de conteúdos ilegais.