O general Mauro Lourena Cid foi proibido de visitar o filho – o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro – na prisão.
A decisão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e tomada depois que os dois passaram a ser investigados no caso das joias negociadas no exterior.
Entre elas, um Rolex – recebido por Jair Bolsonaro de autoridades da Arábia Saudita – que foi vendido e recomprado nos Estados Unidos.
O relógio foi devolvido, no início do ano, após a decisão do Tribunal de Contas da União que entendeu que o item não poderia ter sido lançado no acervo privado do ex-presidente.
Para o TCU, a peça – que foi recomprada pelo advogado de Jair Bolsonaro Frederick Wassef – não poderia ser classificada como de “natureza personalíssima”.
O ex-presidente nega, no entanto, que tenha mandado o ex-ajudante de ordens vender as joias e diz que ele tinha “autonomia”.
Durante um evento em Goiânia, Jair Bolsonaro deu uma declaração que foi vista como um sinal de que ele pode deixar o Brasil.
A fala do ex-presidente pode acelerar uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre uma possível apreensão do passaporte dele.
O pedido foi feito por integrantes da CPMI dos Atos de 8 de Janeiro e encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes.