A Polícia Militar afirma que além dos oito suspeitos mortos na operação conjunta realizada com a Polícia Rodoviária Federal, na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, um homem foi preso.
A corporação divulgou um balanço atualizado da ação desta sexta-feira (11) apontando ainda para a apreensão de sete fuzis, quatro pistolas, 14 artefatos explosivos, cartuchos de munição e carregadores, além de carros e motos.
Também foram recolhidas uma carga de 4500 maços de cigarros e drogas. Entre o material estavam 123 tabletes com um quilo de maconha cada.
A PM não informou se conseguiu localizar os bandidos do Jacarezinho que fugiram da ocupação para a favela do Complexo da Penha e eram alvo da ação. O traficante conhecido como Chico Bento, principal procurado, não foi encontrado.
Os agentes tentavam cumprir mandados de prisão contra traficantes que pertencem a quadrilhas especializadas em roubos de carga. Além disso, os policiais tentam prender o bandido conhecido como Chico Bento, chefe da facção criminosa Comando Vermelho, no Jacarezinho, favela na mesma região.
A comunidade foi ocupada pela PM, para o programa Cidade Integrada. Com isso, Chico Bento teria fugido para a Vila Cruzeiro.
De acordo com as corporações, os agentes teriam encontrado homens fortemente armados ao entrar na comunidade e houve troca de tiros. Os policiais chegaram ao local antes das 5h da manhã e, para evitar vítimas de balas perdidas, pelo menos 17 escolas estão fechadas por causa da operação
O táxi de um morador, que estava estacionado em uma rua da Vila Cruzeiro, foi atingido por disparos e teve os vidros quebrados.
O Batalhão de Operações Policias Especiais afirma ter apreendido sete fuzis, 14 granadas, quatro pistolas e uma grande quantidade de entorpecentes.
Pelas redes sociais, moradores relatam não conseguir sair de casa para trabalhar por causa dos tiros.
DETERMINAÇÃO DO STF
Na última quinta-feira (03) o Supremo Tribunal Federal decidiu obrigar o governo do Rio de Janeiro a elaborar medidas e planos para reduzir a letalidade em ações policiais em favelas fluminenses. A decisão afirma que o documento precisa ser apresentado à Corte em até 90 dias, com cronogramas e previsão de implementação de recursos.