O número de mortes de idosos com o esquema vacinal completo mais que dobrou de junho a julho deste ano. Houve um aumento de 110%, conforme levantamento em dados da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Uma das hipóteses para a alta das mortes é uma possível redução da imunidade, uma vez que o grupo foi o primeiro a ser vacinado, além da grande circulação da variante Delta

Segundo a secretaria de Saúde, uma terceira dose da vacina em idosos seria recomendada. A pasta aguarda, no entanto, a definição do Programa Nacional de Imunizações para a aplicação.

Enquanto isso, a Prefeitura do Rio afirma que começará a aplicar a dose de reforço no dia 1º de setembro em instituições de longa permanência.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a aplicação do reforço vai ocorrer nos locais onde os idosos tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses.

A prefeitura pediu para que o Ministério da Saúde considere a aplicação da terceira dose em pessoas que receberam duas doses da CoronaVac, especialmente pacientes imunocomprometidos e idosos, e ainda, que o eventual envio das doses de reforço não comprometa o calendário de vacinação da primeira e da segunda aplicação.

PESQUISA

Nesta terça (24), um estudo feito pelo Instituto do Coração e a Faculdade de Medicina da USP apontou que uma terceira dose da vacina é recomendada para quem tem mais de 55 anos e foi imunizado com a CoronaVac.

O chamado pré-print – sem revisão dos pares – concluiu que as pessoas nessa faixa etária recuperadas pela infecção natural apresentaram até 6 vezes mais anticorpos do que aquelas que haviam sido vacinadas.