Mortes no Malawi passam de 300 e país pede ao mundo ajuda urgente após ciclone

Além dos estragos causados pelo fenômeno climático, país africano enfrenta surto de cólera mais mortal de sua história

Rádio BandNews FM

O governo do Malawi decretou 14 dias de luto.
Foto: Eldson Chagara/ Reuters

O presidente do Malawi faz um apelo para que a comunidade internacional envie ajuda urgente à nação africana após os estragos causados pelo ciclone tropical Freddy. A declaração de Lazarus Chakwera ocorreu nesta quinta-feira (16).

Mais de 300 pessoas morreram e centenas de milhares estão desabrigadas.

O governo do Malawi decretou 14 dias de luto e prometeu US$ 1,5 milhão em assistência. No entanto, as autoridades dizem que a capacidade financeira do país é limitada e, por isso, precisam de ajuda internacional.

“O que está acontecendo conosco pode acontecer com qualquer um, em qualquer lugar. Deixe o mundo entrar e ajudar o Malawi, porque ncilão podemos nos dar ao luxo de retroceder em vez de avançar em termos de todas as provisões de que os malauianos precisam”, disse o presidente do país.

Além dos grandes estragos causados pelo fenômeno climático, o Malawi enfrenta o surto de cólera mais mortal de sua história. A falta de água potável pode acentuar o problema sanitário.

O ciclone tropical Freddy atingiu a costa da África pela segunda vez neste final de semana, causando problemas também em Moçambique. Lá, pelo menos 10 pessoas morreram.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial da ONU, o ciclone Freddy, que se formou no noroeste da Austrália na primeira semana de fevereiro, deve se tornar o ciclone tropical mais duradouro já registrado na história do planeta. Ele já quebrou o recorde mundial de maior energia de ciclone acumulada.

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