Credit Suisse recorre ao Banco Central da Suíça e bolsas reagem no exterior

Banco suíço pediu empréstimo de US$ 53,7 bilhões; autoridade monetária confirmou que vai ajudar a instituição, mas não confirma o valor aportado

BandNews FM

Credit Suisse recorre ao Banco Central da Suíça e bolsas reagem no exterior
Credit Suisse recorre ao Banco Central da Suíça e bolsas reagem no exterior
Foto: Reuters

As Bolsas de Valores da Europa reagiram com otimismo nesta quinta-feira (16) ao pedido de socorro do banco Credit Suisse ao Swiss National Bank, o Banco Central da Suíça. Os mercados do Velho Continente operam em alta depois de uma quarta-feira (15) de nervosismo com o anúncio de inconsistências financeiras da instituição.

O Credit Suisse anunciou na madrugada desta quinta (16) um pedido de empréstimo de US$ 53,7 bilhões (cerca de R$ 284,4 bilhões). A autoridade monetária suíça confirmou a ajuda, mas não disse qual o valor será aportado.

Na Bolsa de Zurique, as ações do banco subiram mais de 30% em determinado momento, mas ainda sem recuperar as perdas dos últimos dias.

A situação da instituição bancária da Suíça preocupou investidores no início da semana depois que o principal investidor da corporação, que é da Arábia Saudita, disse que não forneceria mais assistência financeira. A quebra de dois bancos nos Estados Unidos levantou a possibilidade de uma crise generalizada no sistema financeiro.

Inicialmente, o SNB descartou a disposição de ajudar o Credit Suisse. Enquanto a corporação internacional resistia em buscar efetivamente um empréstimo da autoridade monetária.

O Conselho do banco, no entanto, mudou de ideia e aceitou entrar em uma linha de crédito coberta e de liquidez de curto prazo. O Banco Central da Suíça divulgou comunicado apontando que a opção permite apoio aos “principais negócios e clientes do CS”.

“Estas medidas são um passo decisivo para reforçar o Credit Suisse à medida que continuamos a nossa transformação estratégica para proporcionar valor aos nossos clientes e outras partes interessadas”, destacou o chefe executivo do banco, Ulrich Koerner.