O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da esposa Michelle Bolsonaro (PL).
O pedido foi feito pela Polícia Federal (PF) após as investigações mostrarem que as joias entregues ao então presidente Jair Bolsonaro começaram a ser negociadas nos Estados Unidos em junho de 2022.
As peças preciosas foram presentes dados do governo saudita a Bolsonaro. Segundo o Tribunal de Contas da União, objetos dessa natureza devem ser incorporados ao acervo da presidência e não vendidos como itens pessoais.
Além disso, o advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencout, afirmou que seu cliente irá admitir que vendeu joias da Presidência a pedido de Jair Bolsonaro e passou o dinheiro para o ex-chefe do Executivo.
Alexandre de Moraes também autorizou, nesta quinta (18), o pedido de cooperação internacional feito pela Polícia Federal para solicitar aos Estados Unidos quebra de sigilo bancário das contas dos investigados nas joias presentadas pela Arábia Saudita, na Flórida.