Preso preventivamente há três meses, o tenente-coronel Mauro Cid diz que vai confessar que fez parte do esquema para compra e venda de joias presenteadas ao governo brasileiro por delegações estrangeiras e vai dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o mandante dos crimes.
Antecipada pela revista Veja, a informação foi confirmada à Band pelo advogado Cezar Bittencourt, que defende o ex-ajudante de ordens da Presidência.
Segundo a publicação, Mauro Cid vai confirmar que participou da venda das joias, incluindo relógios Rolex, nos Estados Unidos, providenciou a transferência do dinheiro para o Brasil e entregou os valores em espécie a Bolsonaro.
A defesa de Cid diz que ele pretende dizer quanto dinheiro foi movimentado como uma forma de atrair as autoridades a fecharem uma delação premiada.
Ao jornalista da Band Túlio Amâncio, Jair Bolsonaro negou envolvimento no negócio das joias e falou que a estratégia de Mauro Cid é camicase.
Se o acordo for firmado, o ex-ajudante de ordens seria inocentado em troca de informações sobre crimes cometidos contra outras autoridades brasileiras.
A ideia da CPMI dos atos criminosos de 8 de janeiro é levar Mauro Cid para depor na semana que vem.