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Mônica Bergamo: Governo prepara pacote para agradar a classe média

Faixa da população mais alinhada ao ex-presidente Bolsonaro será foco de políticas discutidas pelo Palácio do Planalto; incentivo para compra de painéis solares e médicos especialistas no Mais Médicos são as primeiras medidas

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O governo Lula prepara um pacote de medidas voltado para a classe média baixa, aqueles que ganham entre três e cinco salários mínimos. Esta faixa da população é mais refratária ao atual presidente e entregou votos em maior abundância para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Um ministro ouvido pela colunista BandNews FM Mônica Bergamo disse que a retomada de programas colocada em prática até agora ficou muito voltada para os mais pobres.

São duas as principais medidas já estudadas: o incentivo para instalação de painéis solares e a disponibilização de médicos especialistas no programa Mais Médicos.

A geração de energia solar pode baratear a conta de luz a longo prazo, já que os imóveis passam a ser geradores de eletricidade. Sobre os profissionais de saúde, há uma avaliação que é preciso avançar para oferecer atendimento especializado que não apenas o médico da família.

No Palácio do Planalto, o pacote é visto como essencial pra avançar em uma eleitorado majoritariamente apoiador de Bolsonaro. As medidas também podem melhorar a avaliação do governo, que caiu desde o início do terceiro mandato do petista.

Até o momento, o relançamento do Minha Casa Minha Vida, do Mais Médico e de programas sociais ficaram mais voltados para os mais pobres, grupo que já apoia majoritariamente Lula, de acordo com interlocutores do presidente.

Lula triste

Assessores e amigos do presidente afirmam que Lula está ansioso para apresentar resultados e tem cobrado a equipe por propostas que sejam bem vistas pela população. O chefe do Executivo também estaria triste por encontrar dificuldades para tirar planos do papel.

No início do terceiro mandato, o petista tem enfrentado dificuldades na articulação política no Congresso e os parlamentares têm imposto derrotas ao governo. Na avaliação de aliados, Lula fica irritado por ter menos poder e não conseguir manejar apoios como antigamente.

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