Megale: Cuca teve processo extinto por tecnicalidade, sua defesa é contraditória

Âncora da BandNews FM comentou sobre a decisão da Justiça da Suíça, que anulou a condenação do ex-técnico de futebol por abuso de menor

BandNews FM

O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, comentou sobre a decisão da Justiça da Suiça que optou por anular a condenação do ex-técnico Cuca, de nome Alexi Stival, dos crimes de coação e prática de ato sexual com menor.

Segundo o jornalista, por mais que a presidente do tribunal, Bettina Boschler, tenha determinado a anulação do caso, a ação não inocenta Cuca das acusações, já que há provas materiais no processo que depõem contra o ex-técnico, além de declarações dadas pelo próprio Cuca ao longo dos últimos 30 anos.

"Em 1987, numa entrevista ao Correio do Povo, ele admitiu o abuso quando desembarcou em Porto Alegre. Questionado por um repórter, disse que ficou com a impressão que a garota tinha 18 anos de idade. Ou seja, houve um contato visual, coisa que ele negaria depois. No mesmo ano, de 87, falando ao jornal Zero Hora, Cuca se disse de braços abertos para qualquer decisão. 'Temos que pagar, todos os envolvidos'. Ou seja, ele se colocava entre os envolvidos", pontuou Megale.

Megale pontua que, com a nova decisão judicial, Cuca pode ser considerado, aos olhos da lei, uma pessoa inocente. No entanto, há uma coleta de sêmen de Cuca durante as investigações do caso recém-anulado que depõe contra as recentes manifestações de inocência.

"Cuca é inocente? Perante a lei, sem dúvida nenhuma. Agora, ele participou do ato e cometeu crime? Quem deve dizer isso é a Justiça, que se pronunciou e agora [o processo] foi cancelado por uma tecnicalidade."

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