Marcelo Queiroga nega atrasos na vacinação de crianças contra Covid-19

Ministro da Saúde compareceu a Comissão de Direitos Humanos do Senado para esclarecer nota técnica que recomendava tratamento precoce

Rádio BandNews FM

Parlamentares também cobraram sobre afirmações que questionam a eficácia das vacinas
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Depois de dois adiamentos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal para esclarecer a nota técnica da pasta que vai contra as diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde no tratamento da Covid-19.

A Conitec é o órgão responsável pelos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas de saúde. Na nota em questão, o Ministério da Saúde rejeitava as diretrizes do Conitec que não aprovava usos de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento contra a doença. 

Ao longo da reunião, parlamentares também cobraram explicações sobre afirmações que questionam a eficácia das vacinas, além da que permitiu o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra o Coronavírus.

Queiroga foi questionado pelo Senador Randolfe Rodrigues sobre as dificuldades de aumentar os números de vacinas aplicadas em alguns estados, e apontou que os números só avançaram por conta do Sistema Único de Saúde.

Queiroga também foi questionado sobre a demora em incluir a imunização de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Imunização, questão que só foi feita um mês após a Anvisa aprovar o uso da Pfizer para este público.

Ao responder os parlamentares, o ministro afirmou que não teve atraso de sequer um segundo, e que a pasta já sabia quando essas vacinas iam ser disponibilizadas à sociedade.

Em outro ponto, Marcelo Queiroga afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu prudência na análise de flexibilização de medidas restritivas para conter a disseminação do Coronavírus.

Segundo ele, segue em estudo a derrubada da exigência de testes de detecção da Covid-19 para turistas vacinados, além da mudança de pandemia para endemia.

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