O presidente e o vice-presidente eleitos na eleição de outubro serão diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta segunda (12), às 14h, na sede da Corte em Brasília. Com um esquema de segurança reforçado, a Justiça Eleitoral cumpre a última etapa da eleição antes que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) assumam os cargos.
A segurança será maior do que na posse de Alexandre de Moraes, no dia 16 de agosto deste ano. Agentes da Polícia Federal e da Polícia Militar do Distrito Federal vão auxiliar nos trabalhos de segurança.
Devem estar presentes no Plenário do TSE a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Não há confirmação de ministro do governo Jair Bolsonaro na diplomação.
Existe a previsão de um discurso do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, antes da entrega dos diplomas que reconhecem o resultado da eleição. Também há a expectativa que Lula faça uso da palavra no evento.
A cerimônia é meramente protocolar e, segundo a Justiça Eleitoral, habilita os eleitos pela maioria dos brasileiros a tomar posse nos cargos de presidente e vice-presidente perante o Congresso Nacional. A posse acontece no dia 1º de janeiro.
A diplomação acontece após o término do pleito, a apuração dos votos e o vencimento dos prazos de questionamento e de processamento do resultado da votação.
Anteriormente marcada para o dia 19 de dezembro, a cerimônia foi adiantada para esta segunda-feira (12) para auxiliar na montagem do novo governo que assume em janeiro.
A vitória de Lula e Alckmin foi confirmada no dia 30 de outubro, data do segundo turno da eleição, quando a chapa petista obteve 60.345.999 votos (50,90% dos votos válidos) e Jair Bolsonaro, do PL, recebeu 58.206.354 votos (49,10% dos votos válidos). Foi a primeira vez que um presidente no cargo e que tentava a reeleição não conseguiu renovar o mandato.
Após a diplomação, ainda nesta semana, o presidente eleito promete divulgar novos nomes para ocupar o futuro ministério. Na sexta-feira (09), em Brasília, foram anunciados os primeiros cinco nomes da Esplanada dos Ministérios a partir de janeiro.
Fernando Haddad ocupará o Ministério da Fazendo, Flavio Dino vai para a pasta da Justiça e Segurança Pública, Mauro Vieira será o comandante do Itamaraty, enquanto Rui Costa e José Múcio Monteiro vão para a Casa Civil e Ministério da Defesa, respectivamente.