O presidente eleito da Argentina Javier Milei reafirma a promessa de privatizar a estatal de petróleo do país e os meios de comunicação ligados ao Governo. Ele também mantém o ponto mais polêmico da campanha: fechar o Banco Central.
O dia seguinte à vitória nas urnas da nação vizinha foi marcado por entrevistas concedidas a emissoras de rádio do país e Milei não tocou no assunto "dolarização".
Ele preferiu falar em competição entre moedas para que, após organizar a economia, os argentinos possam escolher o dinheiro que querem.
O presidente eleito disse ainda que vai controlar a inflação em até dois anos.
O novo presidente da Argentina, Javier Milei, deverá enfrentar dificuldades para colocar em prática as promessas econômicas feitas durante a campanha eleitoral.
O Governo brasileiro respondeu com frieza enquanto oposição a Lula comemorou a vitória do ultraliberal Javier Milei nas eleições da Argentina.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República cobrou um pedido de desculpas do presidente eleito.
Segundo Paulo Pimenta, Milei ofendeu o petista de forma gratuita e que a situação precisa ser resolvida para que uma relação entre os dois mandatários seja estabelecida.
A princípio, Lula não deve ir a Buenos Aires e o Brasil deverá ser representado oficialmente por um integrante da diplomacia na posse de 10 de dezembro.
Durante a campanha, Milei chamou Lula de "comunista" e "corrupto" em um programa de TV e quem deve comparecer à posse do argentino é o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os dois políticos tiveram uma conversa por meio de uma chamada de vídeo divulgada nesta segunda-feira (20).