O Governo de Israel lançou, nesta sexta-feira (13), diversos panfletos pelo ar pedindo para que a população deixe a região da Faixa de Gaza.
As Forças Armadas israelenses deram 24 horas para que os habitantes que vivem ao norte do território palestino deixem a região em direção ao sul.
A alegação é que a medida busca garantir a segurança dos moradores. O prazo termina às 18h.
A ONU classificou a situação como “catastrófica”, pediu que a ordem seja revista e afirmou que ela pode afetar mais de 1,1 milhão de pessoas.
O Hamas, por sua vez, chamou o anúncio de “falsa propaganda” que não deve ser obedecida pelos habitantes da região.
O conflito já deixou 2,8 mil mortos – 1500 do lado palestino e 1300 do lado israelense.
Entre os mortos na Faixa de Gaza, segundo o governo local, há 447 crianças e 248 mulheres.
O Hamas ainda estaria mantendo mais de 100 reféns – todos capturados no ataque surpresa do último sábado (7).
De acordo com o grupo extremista, nas últimas 24 horas, 13 deles morreram nos bombardeios feitos por Israel - que mantém o corte de energia e de outros suprimentos na Faixa de Gaza.