O sétimo dia de conflito entre Israel e o Hamas começa com o indicativo de uma possível invasão por terra da Faixa de Gaza.
Na noite desta quinta-feira (12), as Forças Armadas israelenses deram 24 horas para que os habitantes que vivem ao norte do território palestino deixem a região em direção ao sul.
Alegaram também que a medida busca garantir a segurança dos moradores.
A ONU classificou a situação como “catastrófica”, pediu que a ordem seja revista e afirmou que ela pode afetar mais de 1,1 milhão pessoas.
O Hamas, por sua vez, chamou o anúncio de “falsa propaganda” que não deve ser obedecida pelos habitantes da região.
O conflito já deixou 2800 mortos – 1500 do lado palestino e 1300 do lado israelense. Entre os mortos na Faixa de Gaza, segundo o governo local, há 447 crianças e 248 mulheres.
O Hamas ainda estaria mantendo mais de 100 reféns – todos capturados no ataque surpresa do último sábado (7).
De acordo com o grupo extremista, nas últimas 24 horas, 13 deles morreram nos bombardeios feitos por Israel - que mantém o corte de energia e de outros suprimentos na Faixa de Gaza.
Ainda na quinta-feira (12), o Irã afirmou que se os bombardeios promovidos pelos israelenses continuarem, a guerra poderá se “desdobrar em outras frentes”.
A declaração foi entendida como uma referência à entrada de grupos extremistas que atuam na Síria, no Iraque e no Líbano, como o Hezbollah, no conflito.