O inverno que começou nesta terça-feira (21), às 6h14, no horário de Brasília, deve ter, ao menos, quatro ondas de frio intenso atingindo a região Centro-Sul do país. Com a influência do Lã Niña, que é o resfriamento acima da média das águas do Pacífico, a estação promete ser mais fria que o normal e com chuva na média ou levemente abaixo do esperado no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No leste do Nordeste, a chuva deve vir com mais intensidade.
Segundo a Climatempo, a primeira massa de ar polar vinda do Sul da Argentina deve chegar ao país em meados de junho. Em julho, a previsão de, ao menos, duas temporadas de frio intenso, e em agosto uma.
O frio que avança pelo Centro-Sul pode levar ao fenômeno da friagem, que é o resfriamento de cidades no Norte do Brasil, no sul da região Amazônica. Há previsão de geada para os três estados do Sul e para Mato Grosso do Sul.
No Rio Grande do Sul, há possibilidade de neve nos próximos dois meses. E a formação de nevoeiro, que atrapalha a operação de aeroportos e diminui a visibilidade em rodovia deve ser mais comum também no Paraná e em Santa Catarina.
Nestes três estados, a temperatura tende a ficar abaixo da média neste inverno, com exceção do norte paranaense.
O clima mais seco reforça a importância da boa hidratação no período. A umidade pode ficar abaixo de 30%, sendo que o recomendado é estar acima de 60%.
Os meteorologistas também alertam que neste período do inverno, a possibilidade de queimadas aumenta por conta da secura. Por isso, é precisa ainda mais cuidado com o manejo do fogo e bitucas de cigarro não devem ser jogadas na natureza.
O inverno termina no dia 22 de setembro.
Por estarem acima da linha do Equador, Roraima, Amapá e partes do Pará e do Amazonas entram no período do verão. Cerca de 8% do território brasileiro está no Hemisfério Norte.
Para estas regiões, por estarem nas proximidades da linha do Equador, não há grandes mudanças das temperaturas.