O período de intervenção na segurança pública do Distrito Federal acaba nesta terça-feira (31). Ela foi determinada pelo presidente Lula após os atos criminosos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Pelo Twitter, o interventor do DF, Ricardo Cappelli, agradeceu ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, falou que tomou “decisões importantes no calor dos acontecimentos” e afirmou ter o sentimento de dever cumprido.
A partir do primeiro dia de fevereiro, o governo do DF volta a ser responsável pela segurança. É o mesmo dia em que os novos deputados e senadores serão empossados e que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) voltam ao trabalho.
A presidente do STF, Rosa Weber, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pediram atenção especial neste momento para prevenir novos ataques.
O interventor Ricardo Cappelli ficou 23 dias à frente do setor de segurança pública. Com o fim do período estipulado inicialmente, a pasta volta ao controle da governadora em exercício, Celina Leão, já que Ibaneis Rocha foi afastado 90 dias para ser investigado por conta dos ataques criminosos em Brasília.
Com o foco na transição, o novo secretário de segurança pública do DF foi anunciado pelo governo local no último dia 25. O delegado da Polícia Federal Sandro Avelar será o responsável pela pasta a partir de fevereiro.
Durante o anúncio, Celina Leão explicou o porquê da nomeação de Avelar e contextualizou o momento da posse. “No dia 1º (de fevereiro), tenho de ter um secretário que já conheça o esquema de segurança”, declarou.
Avelar é delegado da Polícia Federal desde 1999 e já comandou a Secretaria de Segurança Pública do DF de 2011 a 2014, durante o governo de Agnelo Queiroz. Dentro da PF, coordenou o combate ao crime organizado na superintendência do órgão no Distrito Federal. Ele já passou também pelo Ministério da Justiça e pela da Comissão Nacional de Segurança Pública dos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos).