Hospital público na Zona Leste de São Paulo sofre infestação de escorpiões

Funcionários e pacientes já denunciaram à diretoria, mas, segundo eles, nada foi feito

BandNews FM

Hospital público na Zona Leste de São Paulo sofre infestação de escorpiões
Central de Ouvintes Ricardo Boechat

Uma infestação de escorpiões ameaça pacientes de um hospital público em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Os animais peçonhentos podem ser vistos no pronto-socorro e ainda na clínica cirúrgica do Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula ou Hospital Planalto, como é mais conhecido pelos pacientes.

Os artrópodes foram retirados até mesmo da maternidade e da UTI neonatal nos últimos dias. Há registros da presença desses animais peçonhentos desde 2019, ou seja, há 4 anos, mas a situação piorou nos últimos meses.

Um funcionário, que preferiu não se identificar, afirma que a direção da unidade tem sido omissa para controlar a infestação de escorpiões: “Esses escorpiões aparecem lá todos os dias. Isso já vem acontecendo há alguns anos e nada é resolvido. A diretoria do hospital faz vista grossa e não toma nenhuma providência. Eles já estão agindo com naturalidade, ninguém toma nenhuma providência, ninguém age, ninguém conta para a vigilância sanitária. Mas isso é inadmissível dentro de um hospital, né?”.

A picada de um escorpião causa dor imediata. Pode haver, também, uma sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local. Especialmente com crianças, que são mais sensíveis ao veneno do animal, pode levar à morte.

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde disse que fará uma nova vistoria nos locais citados pela reportagem da BandNews FM, assim como já ocorreu na quarta (23) e no sábado (19).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nenhum acidente com escorpião foi registrado no Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paula. A pasta ressalta que Itaquera é uma área “escorpiônica” e "não existe forma de exterminação do artrópode".

Todos os animais capturados são identificados, registrados e posteriormente encaminhados vivos para o Instituto Butantan, onde é feita a produção de soro.

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