Haddad agradece atuação de Lira na votação da reforma tributária

Ministro da Fazenda elogiou postura do presidente da Câmara e também do Governador de São Paulo

BandNews FM

Haddad agradece atuação de Lira na votação da reforma tributária
Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, agradeceu o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na votação da reforma tributária que aconteceu nesta quinta-feira (06).

Fernando Haddad afirmou que já esperava que a proposta fosse aprovada com uma votação expressiva diante de todos os acordos que foram feitos para que o texto fosse fechado.

Ele disse na manhã desta sexta (07), inclusive, que não só recebeu telefonemas de senadores elogiando a reforma, como ligou, também, para Lira, a quem elogiou durante fala com jornalistas. Segundo ele, a postura do deputado foi “republicana” e ressaltou que a votação só foi feita depois de entrar em um “quase consenso” com os congressistas. 

Sobre a parceria com Tarcísio para a aprovação, o ministro falou que o apoio ultrapassou barreiras de partido: "O governador Tarcísio fez a gentileza de vir aqui, não se furtou de dar declarações ao meu lado, sinalizando que há assuntos que são grandes demais para ficar na raia miúda da disputa partidária". Esse encontro entre os dois causou atrito entre Jair Bolsonaro e o seu ex-ministro, isso porque Bolsonaro é contra a reforma e fez diversas declarações incentivando que políticos ligados a ele votassem de forma contrária ao texto.

Haddad disse não acreditar em muitas mudanças no texto pelo Senado, até porque a proposta aprovada na Câmara já contemplou muitos pontos da reforma tributária que estava tramitando na Casa vizinha. 

Depois de 30 anos de discussão, os deputados aprovaram a reforma com folga em dois turnos. No primeiro, por 382 votos a 118; e, no segundo, por 375 a 113. 

Se liberado pelos senadores, o texto irá promover a fusão do PIS, Confins e IPI, ICMSS e ISS em um Imposto Sobre Valor Agregado dual, ou seja, uma parte do valor arrecado vai ser gerenciada pelo governo federal e outra parte por estados e municípios.

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