A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,6% entre dezembro de 2022 e fevereiro deste ano. O resultado representa uma alta de 0,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, segundo a Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE.
A PNAD Contínua é uma pesquisa que mostra quantas pessoas desempregadas há no Brasil. Nela, o termo “desemprego” é substituído pelo conceito de “desocupação”. No trimestre encerrado em novembro de 2022, ele foi de 8,1%.
O documento também pontua que houve um declínio no trimestre encerrado em dezembro, de 2,6 pontos percentuais. Nesse período, o país tinha mais de 9 milhões de desempregados. No entanto, em outro recorte, a média nacional de pessoas com carteira de trabalho assinada teve uma alta de 6,4%.
Houve um recuo ainda de 1,2% no número de trabalhadores por conta própria, que se encontra estável. O rendimento habitual, sem acréscimos ou descontos, foi de R $2.853. Esse valor ficou estabilizado em relação ao trimestre anterior.
A população desalentada, as pessoas que estão fora da força de trabalho por não conseguir um emprego ou não possuir experiência, teve uma queda de 16%.