A taxa média de desemprego no Brasil chega a 8,4% no trimestre encerrado em janeiro deste ano. O número representa o menor índice para o período desde 2015 na comparação com o período anterior, agosto, setembro e outubro, que atingiu 8,3%.

As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado registrou queda de 2,9 ponto percentual. De acordo com o levantamento, 9 milhões de pessoas sofrem com a desocupação no país. No entanto, na comparação anual teve uma queda de 3 milhões de pessoas.

Para a professora de Economia do Ibmec, Vivian Almeida, a possibilidade de uma melhora expressiva no desemprego nos próximos meses é pequena, já que a taxa deve seguir no mesmo patamar. Apesar disso, o rendimento dos trabalhadores cresceu e chegou a R$ 2.835, um aumento de mais de 7% em um ano e de pouco mais de 1% entre os trimestres.

Entre novembro a janeiro, os números de pessoas empregadas com e sem carteira assinada também se mantiveram estáveis: 40 milhões e cerca de 13 milhões de pessoas, respectivamente. Já o número de trabalhadores por conta própria também registrou estabilidade.

Por outro lado, a taxa de empregadores caiu mais de 4% comparando com o trimestre anterior.

Ainda na comparação entre os últimos trimestres, apenas o setor Alojamento e alimentação teve aumento na força de trabalho. Houve reduções nos grupos de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura e de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.