A CPI do Pandemia faz uma pausa na semana que vem e remarca os depoimentos de Marcos Tolentino e Marconny Albernaz de Faria para os dias 14 e 15 de setembro, respectivamente.
Albernaz, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, seria ouvido nesta quinta-feira (2), mas faltou à comissão após apresentar um atestado médico, que - horas depois - acabou sendo cancelado.
A CPI decidiu, então, pedir a condução coercitiva dele, bem como que ele tenha o passaporte retido e seja condenado por litigância de má-fé.
Durante a sessão, o presidente da comissão, Omar Aziz, garantiu que ele será ouvido - nem que seja de maca.
Marcos Tolentino, por sua vez, seria ouvido na quarta-feira (1º), mas também apresentou um atestado médico depois de ser internado por causa de um mal-estar.
Amigo de Ricardo Barros, ele é apontado como sócio-oculto do FIB Bank, que ofereceu garantias no contrato da Covaxin com o Ministério da Saúde.
Nesta quinta-feira (2), a CPI ouviu o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, que chegou a ser preso na Operação Falso Negativo e negou envolvimento em fraudes na compra de testes rápidos contra a Covid-19.
NESTA QUINTA
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações do governo federal durante a pandemia da Covid-19 ouviu o depoimento de Francisco Araújo, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal.
Ele negou qualquer relação com a Precisa Medicamentos, empresa envolvida em negociações suspeitas para a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde. Francisco Araújo ainda afirmou que cancelou um processo de compra de testes e que depois foi reaberto contando com a participação de sete empresas. Foram 150 mil exames comprados a um valor de quase R$ 21 milhões.