Combate à dengue e chikungunya com imunizantes deve marcar o ano de 2024

Até a aprovação das vacinas, prevenção deve ser o principal instrumento de proteção da população

Rádio BandNews FM

Combate à dengue e chikungunya com imunizantes deve marcar 2024
Reprodução

Com o aumento do número de infectados pela dengue e chikungunya no Brasil, o combate às duas doenças deve definir o ano de 2024 com a aprovação e disponibilização de vacinas que reduzam os efeitos mais graves e o número de internações.

A partir do início de fevereiro, a vacina japonesa Qdenga contra a dengue estará disponível no Sistema Único de Saúde com a aplicação em duas doses com intervalo de três meses. O imunizante é composto por 4 sorotipos do vírus causador da doença e é indicado para a faixa etária dos 4 aos 60 anos, podendo ser aplicada tanto em quem teve a doença como em quem não teve.

O Ministério da Saúde afirmou que serão 3 milhões de beneficiados, no entanto, a campanha não será em larga escala.

O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2023, vitimando 1.079 pessoas até o final de dezembro, além do aumento de 13% do número de casos.

Os sintomas de ambas doenças são parecidos, porém, a dengue se destaca pelas dores no corpo, enquanto a chikungunya se caracteriza pelo inchaço nas articulações.

A primeira vacina contra chikungunya no mundo foi aprovada em novembro pelos Estados Unidos e foi produzida em parceria com o Instituto Butantã. No Brasil, porém, o imunizante ainda não foi aprovado.

Até a autorização e a disponibilização em massa das vacinas, a recomendação é não deixar água parada, ainda mais com a chegada das chuvas de verão. Dessa forma, a chance de proliferação do mosquito Aedes Aegypti diminui.

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