Cidade de São Paulo discute volta das máscaras; Estado descarta obrigatoriedade

Nesta terça-feira (31), Comitê de Contingência da Covid-19 recomendou a volta das máscaras de proteção em ambientes fechados

BandNews FM

A Prefeitura de São Paulo se reúne nesta quarta-feira (01) para decidir pela determinação ou não do uso de máscara em locais fechados na cidade. Por enquanto, o uso do equipamento de proteção é obrigatório no transporte público e nos ambientes hospitalares.

Nesta terça-feira (31), o Comitê de Contingência da Covid-19 do governo de São Paulo recomendou a volta das máscaras em ambientes fechados após o aumento dos casos de Covid-19 no estado.

Em entrevista ao BandNews São Paulo 1ª Edição, nesta quarta (31), o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirma que a recomendação é bem-vinda e segue caráter epidemiológicos, que apontam crescimento de 83% nos casos de Covid-19 e 40% nas internações.

O médico afirmou que o estado não pretende colocar a obrigatoriedade da volta da máscara neste momento, mas os municípios podem decidir por medidas mais restritivas levando em conta os números locais.

O secretário estadual afirma que a vacinação é protetora e tem ajudado a diminuir as internações. No auge da pandemia, em abril de 2021, 13.150 pessoas estavam em Unidades de Terapia Intensiva. Hoje, são 600 internações em UTIs.

O infectologista reforça ainda a necessidade da população completar o esquema vacinal, visto que 2,7 milhões de pessoas estão com a segunda dose em atraso e 10 milhões de paulistas elegíveis não compareceram para a terceira dose. O número representa 1/3 do público que pode tomar o primeiro reforço do imunizante.

O infectologista afirmou ainda que ainda não existem estudos que apontem a necessidade de uma quarta dose da vacina para menores de 60 anos ou imunossuprimidos, mas entende que a vacinação contra a Covid-19 siga um calendário anual como acontece com a gripe.

Questionado por ouvintes da BandNews sobre a falta de um protocolo de atendimento nas unidades de saúde, já que a triagem deixou de separar os casos de síndrome respiratória, o secretário afirmou que é preciso reforçar os protocolos.

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