O chanceler alemão, Olaf Scholz, fez a sua primeira viagem a Israel desde que assumiu o cargo. Ele se encontrou com o primeiro-ministro israelense Naftali Bennet.
A visita ocorre em meio à guerra na Ucrânia e impasses envolvendo acordos internacionais para o programa nuclear iraniano.
Os dois países tem posições diferentes em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia
Berlim reverteu a posição alemã de se enviar armas e munições para o conflito e também suspendeu o projeto do gasoduto Nord Stream 2, acordo praticamente sacramentado por Alemanha e Rússia antes da invasão da Ucrania. Scholz também se comprometeu a aumentar a verba para as forças militares do país e para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Israel, por outro lado, decidiu adotar uma posição mais neutra devido as relações estratégicas que tem com Moscou. O país também tem boas relações com a Ucrânia. O presidente do país, Volodomyr Zelenskyy é judeu.
De acordo com a imprensa israelense, o premie Naftali Bennet não enviou armas ao país do Leste Europeu, como foi pedido por Kiev, mas enviou 100 toneladas de kits humanitários.
Durante a visita, Scholz visitou o Memorial do Holocausto em Jerusalém e depositou flores em memoria as vítimas do regime nazista. De acordo com o chanceler, o governo alemão carrega a responsabilidade permanente pela segurança do Estado de Israel e do povo judeu.
Acordo Nuclear com o Irã
Os dois países também conversaram sobre o programa nuclear de Teera. Berlim é a favor do acordo nuclear com o Irã enquanto Israel é contra.
O país do Oriente Médio considera que a atividade nuclear de Teera é uma ameaça a sua segurança.
O pacto que foi firmado em 2015 foi rompido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.