O Banco Central aumentou nesta quinta-feira (30) a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto deste ano. A expansão da economia deve ser de 1,2% e não mais de 1%, conforme previsão do Relatório Trimestral da Inflação.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país ao longo do ano.
A autoridade monetária vê uma melhora no setor de serviços, que corresponde a cerca de 70% da economia brasileira. O documento também pontua que houve “melhora nos prognósticos para a indústria extrativa e os primeiros indicadores do primeiro bimestre de 2023” apontam para um cenário de maior expansão.
O Produto Interno Bruto do Brasil em 2022 foi de R$ 9,9 trilhões, conforme cálculo do IBGE divulgado no início do mês.
O relatório ainda destaca que apesar da alta, o cenário atual ainda é de desaceleração na atividade econômica em comparação aos dois anos anteriores. Em 2022, o crescimento do PIB ficou em 2,9%, já em 2021, a elevação foi de 5%.
O documento ressalta que a atividade da agropecuária deverá contribuir para a alta do PIB no primeiro trimestre de 2023. “A agropecuária, contudo, deve apresentar dinâmica distinta, com crescimento expressivo no primeiro trimestre, decorrente principalmente da expectativa de elevado aumento da produção de soja”.
Por fim, o Banco Central elevou a estimativa da inflação para 2023 de 5% para 5,8%. A última estimativa era de dezembro. A meta de inflação para este ano é de 3,25% e será oficialmente cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%. A alta dos preços é a justificativa que a autoridade monetária utiliza para manter a taxa básica de juros em 13,75%.
Caso confirme o não cumprimento da meta da inflação, será o terceiro ano seguido de estouro.