O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta-feira (22) sobre o patamar da taxa básica de juros da economia.
Apesar da pressão da área econômica do governo e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a expectativa dos economistas é de que o nível de 13,75% ao ano da Selic seja mantido.
É o maior patamar desde novembro de 2016. Na época, a taxa era de 14%. Caso se confirme, será a quinta manutenção consecutiva da taxa básica de juros nesse nível. A decisão do órgão deverá ser anunciada no início da noite.
Em entrevista ao site “Brasil 247”, o chefe do Executivo brasileiro afirmou que continuará pressionando o Banco Central para que ocorra a redução da Selic.
“Uma coisa que eu acho absurda é a taxa de juros estar a 13,75%, num momento em que a gente tem o juro mais alto do mundo, num momento em que não existe crise de demanda, não existe excesso de demanda”, declarou.
O petista afirmou ser uma irresponsabilidade da autoridade monetária e citou Roberto Campos Neto. “O presidente do Banco Central não tem compromisso com a lei que foi aprovada de autonomia do Banco Central. Ela diz que é preciso cuidar da responsabilidade da política monetária, mas é preciso cuidar da inflação também, do crescimento do emprego, coisa que ele não se importa”.