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Aliados de Bolsonaro são isolados no Senado e ficam sem comando de comissões

13 comissões tiveram as presidências definidas; dois ex-presidentes do Senado garantiram espaço

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Agência Brasil

Senadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ficaram sem o comando das comissões temáticas do Senado. Em votações nesta quarta-feira (8), os oposicionistas foram isolados e, sem acordo, não vão participar de decisões que poderiam atrapalhar o governo.

As comissões são responsáveis pela análise de matérias antes da votação no plenário. Os grupos também fazem sabatinas de indicados de Lula para cargos importantes na estrutura do Executivo.

A Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, permanece com Davi Alcolumbre (União-AP). O ex-presidente do Senado terá a possibilidade de frear ou acelerar a tramitação de projetos.

A escolha das presidências ocorreu seguindo a proporcionalidade das bancadas. Os partidos oposicionistas somam 23 cadeiras na casa e formaram um bloco, mas os blocos Democrata, com 30 senadores, e o Resistência Democrática, com 28 parlamentares, garantiram as vagas antes.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), também ex-presidente do Senado, foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), que delibera indicações de diplomatas para as embaixadas.

No total, 13 comissões escolheram seus presidentes, e somente duas senadoras mulheres irão comandar colegiados. São elas: Leila Barros, do PDT-DF, com a Comissão de Meio Ambiente (CMA) e Soraya Thronicke, do União-MS, com a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

A escolha de apenas uma presidência da Casa ainda não foi definida, nomeada como “Senado do Futuro”. O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), também não foi escolhido.

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