O agronegócio nunca exportou tanto como nos primeiros quatro meses do ano e isso se deve a produtividade e força do setor. A tecnologia de ponta tem sido cada vez mais utilizada pelo setor e a inteligência artificial está sendo cada vez mais usada por produtores rurais.
A partir do sequenciamento genético, é possível acompanhar todas as espécies que vivem no solo de uma plantação, de análises químicas do solo ao acompanhamento diário das demandas específicas da lavoura, como fertilizantes ou a presença de pragas.
No Brasil, só nos últimos anos, o número de startups no agronegócio (empresas que desenvolvem soluções tecnológicas e digitais para o setor, chamadas de agtechs) explodiu. Este segmento já soma mais de 1700 empresas que investem em inovação, segundo um levantamento feito pela Embrapa.
As agtechs que desenvolvem soluções para resolver problemas depois das fazendas, principalmente com alimentos inovadores e novas tendências alimentares, também são numericamente maiores, representando 44,4% das 1.703 empresas de base tecnológica catalogadas nessa edição do estudo, enquanto aquelas que atuam dentro da propriedade rural representam 41,4% e, antes da fazenda, 14,2%.
A maioria dessas agtechs permanecem concentradas na Região Sudeste (61,4%), e São Paulo se mantém como o estado com maior número de startups do agro, representando 76,6% do total regional, seguido por Minas Gerais (14,7%), Rio de Janeiro (6,6%) e Espírito Santo (2,1%).