Com uma produção estimada em 1,3 milhão de toneladas, Goiás deve responder por 32,7% do volume total de tomate a ser produzido este ano no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calcula que a produção goiana do fruto vai aumentar 11,6% em 2023, percentual muito superior à média nacional, que deve ficar em 1,5%, na comparação com o resultado de 2022.
Ainda segundo o órgão, a projeção para a área plantada de tomate no estado é de crescimento de 8,5%, atingindo 13,6 mil hectares. O rendimento médio deve chegar a 93,8 toneladas por hectare, o que representa aumento de 2,9% em relação ao ano passado.
Produção goiana - Os números divulgados na quinta-feira (13) fazem parte da edição de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE. A pesquisa aponta que a produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas deve crescer 2% e alcançar 27,8 milhões de toneladas, colocando Goiás na quarta posição nacional entre os maiores produtores.
O desempenho é puxado principalmente pelas culturas de algodão, arroz, girassol, milho safrinha e sorgo. De acordo com o Instituto, as produções de mandioca e uva também devem registrar expansão no Estado — de 0,3% e 11,1%, respectivamente.
Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, os dados do IBGE indicam que a produção agrícola goiana segue avançando.
“Apesar das condições climáticas desafiadoras para algumas culturas, como a soja, nosso agronegócio é forte e diversificado. Somos líderes nacionais em tomate e sorgo, por exemplo. Além disso, tanto os números do IBGE quanto os da Conab indicam que devemos colher uma boa safra de milho”, lembra ele.