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Empresas do agro anunciam excursão à lavoura de cannabis

Paraguai tem cerca de cinco mil hectares de cultivos comerciais de cânhamo

Da Redação

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Agência Brasil

De olho no mercado medicinal de cannabis, duas empresas que atuam no agronegócio, a Koba e a Agrotravel, anunciaram uma parceria para realizar uma imersão às plantações de cânhamo no Paraguai. A ideia é proporcionar uma experiência que vai do cultivo ao produto final, um processo produtivo que leva em torno de  quatro a cinco meses, e desmistificar o uso da planta.  

O Paraguai é um dos grandes produtores de cânhamo na América do Sul e aposta no cultivo para se tornar o primeiro país carbono neutro do continente.  

O cultivo comercial, para a produção de óleo de canabidiol (CBD), para fins medicinais, foi  autorizado em 2019 e as plantações da cannabis já somam mais de cinco mil hectares no país, segundo dados do governo paraguaio.  

A maior parte dos produtores é composta por agricultores familiares e comunidades indígenas e as comercializações são realizadas através da Câmara de Cânhamo Industrial do Paraguai (CCIP), que presta assistência técnica aos agricultores. O processo de cultivo da planta até o produto final leva em torno de quatro a cinco meses.  

A viagem, chamada de Koba Trip, está marcada para o fim do mês de abril. O grupo vai visitar as instalações da fábrica Koba (é uma startup comandada por empresários brasileiros no Paraguai), que atua em todos os segmentos de produção e foi a primeira empresa paraguaia a obter o aval da Anvisa para comercializar o CBD com o Brasil. 

Os participantes também terão a oportunidade de conhecer o projeto Hemp Guarani, coordenado por comunidades indígenas que cultivam e produzem cânhamo para a Koba.  

Segundo os organizadores, a viagem tem número limitado de vagas, devido a logística. “Não queremos perder a qualidade na  experiência que queremos proporcionar aos participantes. Em momentos como o jantar para criar conexões e networking, é importante ter um número limitado de pessoas para que todos os participantes possam aproveitar”, comentou Diego Barros, CEO da Koba. "O Brasil, por conta da dura legislação, está perdendo a oportunidade que vai de encontro aos objetivos do milênio para combater as mudanças climáticas que assolam o planeta", completou.

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