Na semana do Dia dos Pais, o quarto episódio do MasterChef Brasil 2020, exibido pela Band nesta terça-feira, 04, contou a história do professor universitário Artur, de 31 anos, que, depois da morte repentina do pai, encontrou na cozinha o conforto que precisava. “Ela virou refúgio”, disse em entrevista ao Portal da Band, ao relembrar familiar. “Sinto muita falta dele, as coisas foram muito rápidas (...). A gente sempre se reunia para comer junto, no fim de semana, um churrasco, ou preparar alguma receita”.
Há 4 anos, a perda do pai (o sr. Maurício, que foi vítima da H1N1) transformou as relações pessoais de Artur, ressignificando, inclusive, seus momentos com as panelas. “A cozinha virou refúgio porque a gente acaba tentando sair um pouco do mundo em que estamos vivendo. Na época, com a parte emocional debilitada, mudei meu jeito e comecei a viver cada dia mais intensamente. Estar aqui, no MasterChef, é a prova disso.”
Apesar de não ter conseguido passar para o desafio final, o cozinheiro amador garante que o importante é ter vivências para contar. “Eu queria ganhar, claro, mas estou fazendo história. A minha vida agora tem uma página a mais, justamente porque eu estive no MasterChef e isso foi o mais legal”, disse. “As pessoas têm que se desafiar. Aliás, ninguém [do círculo social de Artur] esperava por isso, poucas pessoas sabem que eu cozinho”, entrega.
Mesmo não tendo conquistado o paladar dos chefs com sua quiche de cogumelos shimeji e shitake, Artur garante que vai seguir cozinhando. “O que a gente deixa para o mundo é mais importante”.