Câncer de testículo – atenção a um tumor bastante incidente entre homens jovens

Tumor tem altas chances de cura quando diagnosticado precocemente

Dra Maria Alzira Rocha

Câncer de testículo é bastante incidente entre adultos jovens
Pressfoto / Freepik

Abril é o mês de conscientização sobre o câncer de testículo, o mais incidente em homens dos 15 aos 40 anos. Segundo informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), corresponde mundialmente a 1% dos tumores masculinos e 5% das malignidades urológicas.

Pelas altíssimas taxas de cura, chegando a 95 % nos estágios iniciais, é importante promover a conscientização sobre o tema, com atenção especial para busca precoce de assistência se aparecerem massas testiculares.

Os principais fatores de risco são histórico pessoal ou familiar, criptorquidia (testículo não descido), atrofia testicular e a Síndrome de Klinefelter (condição associada a uma mutação cromossômica).

Os sintomas mais comuns são o inchaço ou massa palpável nos testículos, dor abdominal ou na virilha e sensação de peso na bolsa escrotal. O diagnóstico é feito geralmente a partir da descoberta de uma massa testicular palpada, com a confirmação a partir da ultrassonografia de testículo.

Para o rastreamento do câncer de testículo não há necessidade de autoexame, mas é preciso estar atento a qualquer sinal, porque toda massa testicular merece atenção. 

O tratamento pode ser feito com a ressecção cirúrgica do testículo, com colocação de prótese. Além de tratamentos complementares como quimioterapia, que vão depender das características da biópsia e dos níveis de marcadores sérios após a cirurgia.

Dra Maria Alzira Rocha é oncologista no Hospital Israelita Albert Einstein e integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer

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