Na hora de comprar remédios, os consumidores se deparam com diferentes especificações. E muita gente não sabe a diferença. Segundo uma pesquisa, 60% da população brasileira não sabe explicar as características dos medicamentos genéricos, similares e de referência.
Mas entender as diferenças é muito importante na hora da compra. Não só para a saúde, mas para o bolso também.
Os medicamentos de referência são os primeiros que surgiram no mercado, desenvolvidos ao longo de estudos. E por isso são os mais caros.
O similar possui os mesmos princípios ativos e características do remédio de referência, mas apresenta marca e nome fantasia próprios.
Já o genérico também tem o mesmo princípio ativo do de referência, mas não possui nome comercial, o que também faz cair o preço.
Um exemplo prático: a diferença de um remédio antialérgico de referência para o similar é de 30 reais e para o genérico, de 40 reais.
Mas os consumidores precisam ficar atentos com a chamada intercambialidade de medicamentos. “Chegou uma receita de um medicamento similar eu posso trocar ele pelo remédio de referência. A mesma coisa acontece com o genérico. Mas o similar não é intercambiável com o genérico” afirmou a farmacêutica Suelen Gabalia.