A quimioterapia oral é uma forma de tratamento do câncer em que os medicamentos são administrados em comprimidos ou cápsulas, em vez de serem aplicados por infusão venosa. 

Esse tipo de tratamento oferece mais comodidade, reduzindo a necessidade de idas frequentes ao hospital, embora ainda exija visitas periódicas para acompanhamento.

Como funciona a quimioterapia oral?

A quimioterapia oral deve ser tomada rigorosamente nos horários e nas doses recomendadas pelo oncologista, garantindo a eficácia do tratamento. 

Embora traga mais praticidade para o paciente, não substitui automaticamente a quimioterapia venosa. O protocolo utilizado com quimioterápicos orais é específico para cada caso e pode ser combinado com outros tipos de tratamento.

Acompanhamento médico e efeitos colaterais

Mesmo com a quimioterapia oral, o acompanhamento médico regular é essencial. As consultas e os exames de controle devem ser mantidos conforme indicado pelo oncologista, assim como ocorre na quimioterapia tradicional.

Os efeitos colaterais da quimioterapia oral podem ser semelhantes aos da infusão venosa, incluindo:

•             Náuseas;

•             Cansaço;

•             Alterações no apetite.

Por isso, é importante que o paciente mantenha uma comunicação aberta com o oncologista para entender todos os detalhes do protocolo e como lidar com possíveis efeitos adversos.

A quimioterapia oral é uma alternativa eficaz para o tratamento de certos tipos de câncer, mas é fundamental seguir todas as orientações médicas. Consulte sempre seu oncologista para esclarecer dúvidas sobre os protocolos e os cuidados necessários.

Dr.a Maria Alzira Rocha é oncologista no Hospital Israelita Albert Einstein e integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer